quinta-feira, 26 de março de 2015

QUEM RESPEITA QUER SER RESPEITADO!


Quando emitimos sinais de respeito tendemos a ser respeitados, pelo menos é assim que grande parte das pessoas pensam, inclusive eu. No entanto muitas vezes respeitamos as pessoas que pouco se importam com os atos alheios, embora queiram ser bem tratadas, estas mesmas pessoas não dedicam parte de seu tempo para tratar os outros conforme desejam ser tratadas. A vida é assim, a vida segue assim, no entanto, podemos nos conscientizar e pelo menos tentar fazer a nossa parte, ou seja, respeitando, pois assim continuaremos em evolução.

Quando percebemos que estamos diante dessas pessoas que não entendem o que é respeitar, é nesse momento que temos a oportunidade de praticar ainda mais a compreensão e o respeito. Não é fácil, pois em algumas circunstâncias não conseguimos nos concentrar e pensar com calma sobre as nossas atitudes, mas é por isso que é necessário exercitar sempre que possível. Respeitar é uma atitude que em muitas ocasiões é simplesmente representada através do silêncio.


Quem não gosta de ao estar atravessando uma rua, ver um carro parando para lhe dar a vez? E o motorista, que ao parar o carro para o pedestre atravessar a rua, sente dentro de si uma sensação de prazer por estar sendo gentil com o seu semelhante. São pequenas atitudes como essas que tornam o dia da gente ainda melhor.

segunda-feira, 16 de março de 2015

CALCINHA QUE BARRA A MENSTRUAÇÃO


Como funciona a novidade que dispensa absorvente?


Os incômodos da menstruação são muitos, entre eles a sua chegada em um momento inesperado, o fluxo intenso e o medo do vazamento. Em alguns casos, o uso do absorvente não é suficiente para evitar constrangimentos. Para solucionar esses problemas, uma estudante americana criou um produto que promete ser revolucionário: a calcinha que absorve o sangramento. O produto é lavável e pode ser utilizado por muitas vezes, como uma calcinha comum.

Julie Sygiel, que é formada em engenharia química, teve a ideia durante uma aula de empreendedorismo na qual precisava criar algo inovador, que ainda não existisse no mercado. A partir daí, pesquisou diversos tipos de tecidos e texturas até chegar ao que considerou ideal. Depois de registrar a patente da nova calcinha, ela investiu ainda mais no produto, com o apoio financeiro de um engenheiro, apresentado a ela pelo próprio professor do curso.
Segundo matéria publicada na Folha de São Paulo, a calcinha é feita de um tecido resistente, em várias camadas, que suportam o equivalente a até três colheres de chá de líquido sem vazar e tem um design atraente, além de não ficar com mau cheiro. 
A linha de calcinhas, cujo foco é proteção e conforto, recebeu o nome de Dear Kate e vem sendo cada vez mais procurada pelas mulheres, inclusive pelas que sofrem com incontinência urinária. O preço não é barato! O modelo mais em conta sai por 30 dólares, o equivalente a 90 reais. No Brasil, por enquanto, a única forma de adquirir é através da internet.

segunda-feira, 9 de março de 2015

ESTILO DOS ANOS 70 ESTA NA MODA ENTENDA POR QUE?


Exótica, fluida, boêmia, "gypset" – essas são as palavras que devem dominar o mundo da moda neste ano. O look hippie-chic dos anos 70 já está à nossa volta e roubou a cena na apresentação das coleções Primavera/Verão 2015 nos principais desfiles do mundo.


Das túnicas florais da grife Céline e calças boca-de-sino de veludo cotelê da Louis Vuitton às maxi-saias e turbantes da Saint Laurent, os anos 70 estão indubitavelmente de volta. A estilista britânica Bella Freud até batizou um novo perfume com o nome de 1970, cujos tons predominantes são o almíscar e patchuli.

O look "gypset" dos anos 70 – combinação dos termos "gypsy" ("cigano") e "jet set" (que remete à sofisticação) – é global, glamouroso, luxuoso, hedonista e extravagante. Ele evoca imagens como almofadas no chão e incenso, artistas plásticos, estrelas do rock e suas fãs.
Enquanto isso, em Londres, uma nova exposição no Museu de Moda e Têxtil celebra justamente a moda boêmia daquela década e a obra da estilista Thea Porter. Falecida em 2000, suas roupas hoje só podem ser usadas por um grupo restrito de colecionadoras – entre as mais famosas estão Julia Roberts e Kate Moss.
Kate Moss:

Mas o que fez aquela década ser tão influente na moda?
"No fim dos anos 60, as pessoas queriam mudança", explica Dennis Nothdruft, curador-chefe do museu londrino. "A moda se tornou mais leve, mais romântica, menos agressiva, mais fluida. O movimento absorveu influências de outras culturas, principalmente as do Oriente Médio e norte da África, e de uma certa nostalgia pelos anos 30 e pela era vitoriana. E a moda também passou a sintonizar mais o que ocorria no mundo da música".
Porter, que a curadora diz ser da vanguarda daquele momento, passou a maior parte de sua infância entre Jerusalém e Damasco e foi muito influenciada pela estética do Oriente Médio. Ao se mudar para Londres para carreira como pintora, ela acabou se tornando designer de interiores e logo passou criar roupas.
Os Beatles, Jimi Hendrix e os integrantes do Pink Floyd eram frequentadores da loja que ela abriu e sempre vestiam suas criações – camisas de chiffon, casacos brocados e calças boca-de-sino de veludo.
Elizabeth Taylor era fã dos volumosos caftans desenhados por Porter. E peças como saias e vestidos de inspiração cigana logo se tornaram populares. Criados meticulosamente em chiffons finos e com tecidos tramados e bordados à mão, eram obras-primas do design.
Elizabeth Taylor:


Pouco depois, a estilista expandia os negócios para Paris e Los Angeles. Na capital do cinema, ela conquistou a clientela "hippie-rica" que vivia a onda da contracultura. Joan Collins, Barbra Streisand e Faye Dunaway compraram várias de suas peças. Streisand até encomendou uma série de looks, cada um para combinar com um ambiente de sua mansão.
"Thea Porter foi o expoente máximo do estilo boêmio dos anos 70", define Nothdruft. "Ela tinha um jeito diferente de ver a vida".
Mas por que o hippie-chic volta à tona justamente agora? Para o especialista britânico, trata-se do "pêndulo da moda". "Nos últimos anos fizemos uma abordagem da moda muito rígida, moderna, utilitária, com muita estamparia digital. E o look boêmio dos anos 70 é exatamente o oposto disso, representa uma maneira mais relaxada de se vestir", explica.
E será que o momento que vivemos também não permitiu essa volta? Sim. O estilo dos anos 70 parece mais verdadeiro, mais honesto, mais humano. Na atual era digital, as pessoas estão valorizando mais essas qualidades – e estão valorizando experiências e viagens. As grandes redes de confecções chegaram a um ponto de saturação – é por isso que o vintage está cada vez mais popular.
O início dos anos 70 foi uma época de idealismo, radicalismo, anticonsumismo, contestação social e mudanças, com ênfase no debate sobre a igualdade de raças e de gêneros. Mas o boehmenismo já estava entre nós muito antes disso: surgiu como uma filosofia que influenciou as artes no século 19, principalmente como uma rebelião não-conformista contra a ascensão da rigidez burguesa. Foi apenas no fim dos anos 60 e início dos 70 que isso se fundiu com a contracultura e com o movimento hippie.
É claro que a noção de uma moda hippie-chic é uma contradição em termos, um paradoxo tão absurdo quanto o vivido há 40 anos, segundo a escritora Laura McLaws Helms, que também atuou como curadora da exposição sobre Thea Porter e escreveu um livro sobre a estilista. O look hippie começou como um modo de afirmação política – uma espécie de antimoda – mas logo se tornou a própria moda.
Mesmo assim, ao que parece, os estilistas de hoje desejam se conectar ao clima autêntico e livre dos anos 70. A grife italiana Valentino convidou a veterana Celia Birtwell, um dos grandes nomes da moda daquela década, para colaborar com sua coleção pré-outono 2015.
A coleção foi composta por vestidos florais etéreos, com acabamentos em renda e enfeitados com os bordados românticos de Birtwell. Os modelos foram aplaudidíssimos, e um deles foi até usado pela poderosíssima Anna Wintour, diretora da revista Vogue.
Junto com Ossie Clark, seu marido e parceiro de criação nos anos 70, Birtwell manteve uma das marcas mais badaladas do autêntico movimento hippie-chic, atraindo uma clientela estrelada. "Não pensávamos em dinheiro. Tínhamos mais liberdade", conclui.

"Não pensávamos em dinheiro. Tínhamos mais liberdade" Celia Birtwell.