Conseguir se dar prazer é ótimo e prático. Mas usar sempre a mesma
técnica pode deixá-la fora de forma para atingir o orgasmo junto com o
gato. Se você só chega lá sozinha, está na hora de treinar novos
movimentos...
Atingir o orgasmo já virou rotina para você... Desde que seja sempre do
mesmo jeito (o que não costuma incluir um pênis). Não há nada de errado
com o "faça você mesma" - até porque, às vezes, é a única forma de
chegar lá -, mas é bom estar aberta a novidades. "Muitas mulheres
treinam o corpo para atingir o orgasmo com um único movimento. Depois
não aceitam outro ou não conseguem mostrar ao parceiro como
estimulá-las", diz a terapeuta sexual Fátima Protti, autora do livro Sexo, Amor e Prazer. Depender eternamente de um vibrador (dedo,
chuveirinho...) para alcançar o big O é complicado. Mas dá para
conseguir o mesmo resultado de outras formas. E muito bem acompanhada!
Se você precisa de... Estímulo no ponto G com as mãos
Você encontrou o seu? Sortuda! Só consegue chegar ao clímax por esse
caminho? Por que não levar seu parceiro até o local mágico? Em vez de
usar seus dedos, peça uma mãozinha ao gato. Depois vocês podem
substituir pelo pênis ou por um vibrador. Repita a sensação apostando na
posição ponte giratória. Em pé, de costas para ele, abra um pouco as
pernas. Curve-se para a frente, em direção aos pés, sem flexionar os
joelhos. Deixe os braços relaxados ou apoie as mãos, permitindo o
balanço do corpo durante a penetração. Ele fica atrás, grudado em você,
segurando seus quadris. Desse modo, o pênis irá direto ao encontro do
seu ponto G. Ele vai adorar a visão do seu bumbum e você vai amar a
estimulação no ponto certo.
Se você precisa de... Estimulação do clitóris e dos mamilos
As terminações nervosas nos mamilos e no clitóris espalham ondas de
prazer por todo o corpo. Quer sentir o mesmo efeito acompanhada? Peça
para o gato estimular seus mamilos enquanto você se masturba. Aos poucos
deixe que ele assuma os carinhos no seu clitóris. Outra
forma de repetir as sensações vibrantes com o gato é levar as mãos dele
aos seus seios enquanto ele capricha no sexo oral.
Se você precisa de... Um jato d'água quentinho...
Sabe por que você ama seu chuveirinho e passa longas horas dentro de
uma banheira de hidromassagem? (sim, você sabe...). Mas o milagre
acontece por dois motivos: a pressão perfeita enviada pelos jatos d’água
até o seu clitóris e o aumento da circulação sanguínea na zona V (que
está ligada à excitação) por causa da água quente. Para recriar essa
combinação perfeita com o gato, você só vai precisar de um lubrificante
daqueles que aquecem. Coloque uma pequena quantidade do produto no pênis
e aposte na posição cowgirl (você por cima, no comando). Incline o
corpo levemente para baixo enquanto faz os movimentos de vaivém. "Assim é
possível controlar a pressão no clitóris, como você faz com o
chuveirinho. E passe o lubrificante, que aumenta a circulação
sanguínea", diz a sexóloga americana Arlene Goldman, autora do livro
Secrets of Sexual Ecstasy ("Segredos do êxtase sexual", em tradução
livre). Se não se sentir confortável assim, estimule o clitóris e
convide o bonitão a acompanhá-la no banho. Substitua sua mão pela do
gato. Prepare-se: a ducha quente vai ferver!
Se você precisa de... Vibrações intensas!
Tremores poderosos, como os dos vibradores, são os melhores amigos do
orgasmo. O clitóris é cheio de terminações nervosas ao redor da vagina.
Mesmo se a vibração ficar num único lugar, ela se espalhará. Como o pênis não tem
motorzinho, para imitar a sensação com o gato, vocês vão ter de fazer
umménage... com um vibrador. Escolha uma posição que dê a você acesso ao
clitóris, como de quatro, e passe o brinquedo no local durante a
penetração. Os dois estímulos irão trazer um orgasmo poderoso. Outra
tática é diminuir aos poucos a vibração. Faça isso até conseguir
substituí-lo por outras formas de excitação mais, digamos, humanas...
Se você precisa de... Fricção!
Quanto maior a área da vagina estimulada, melhores as chances de
atingir o clímax, diz Gloria. Não é preciso um pênis elástico para
repetir a proeza. Basta dar um up no papai e mamãe. Deixe as pernas
levemente fechadas durante a penetração. O pênis vai se atritar com seu
clitóris, criando a sensação que você tanto adora!
Assistir
um filme ao lado da namorada é sempre um bom programa, inclusive, para
aquelas noites frias e chuvosas ou para aqueles dias preguiçosos. Porém,
alguns são boas dicas para ficar ao lado da gata, ou porque é um
suspense e ela vai querer abraçá-lo, ou porque é um romance e vai
deixá-la ainda mais apaixonada, ou porque é erótico e vai deixar vocês
dois com segundas intenções. Por isso, confira os 10 filmes para
assistir com a namorada:
1. Noivo Neurótico, Noiva Nervosa
O filme é um clássico das comédias românticas. Dirigido por Woody
Allen, é de 1977, e ainda muito atual. O diretor atua como ator
principal, no personagem de Alvy Singer, que faz par romântico com Annie
Hall (Diane Keaton). Eles são um casal problemático e as idas e vindas
do relacionamento podem fazer você e a sua gata se identificarem muito
com os personagens, além de terem horas bem divertidas. Se a sua
namorada faz o estilo intelectual, mais um bom motivo para escolher esse
filme e ganhar o seu coração.
2. Antes do Amanhecer
Um clássico mais recente, esse filme de 1995, é um belo romance, mas
não é engraçado nem trágico, mostrando o dia de um casal que acabou de
se conhecer e que foi “amor à primeira vista”. A gata vai ficar
coladinha com você durante todo o filme, pode ter certeza, e é bem
provável que você seja recompensando ao final. Para aumentar o clima de
romance, a história se passa na Europa. Além disso, o ator principal é
queridinho da mulherada Ethan Hawke, por isso, não fique de cara
amarrada se a sua gata ficar babando, ofereça um guardanapo.
3. O Fabuloso Destino de AméliePoulain
O filme francês de 2001e que foi bastante premiado é outra opção de
história que mistura romance e comédia. Também é bem provavelmente que
vai deixar a sua gata nas nuvens. Dirigido por Jean-Pierre Jeunet, conta
a mirabolante vida de Amelie, uma garota que se muda para a cidade de
Paris e passa por situações muito divertidas e inusitadas. Além disso, é
um filme muito bem produzido e até você vai gostar.
4. E se Fosse Verdade
De 2005, a comédia romântica com os atores Mark Ruffalo e Reese
Witherspoon pode deixar a sua namorada chorosa, por isso, abrace-a bem
forte nos momentos mais comoventes do filme. No enredo, um homem tenta
alugar um apartamento quando uma jovem chega e diz que o apartamento é
dela, mas em pouco tempo ele fica vago e quando ele se muda para o local
percebe que não está sozinho.
5. A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça
O filme de 1999 do diretor Tim Burton é um suspense fantástico como
costumam ser os seus filmes e também com um pouco de romance para unir o
útil ao agradável. Aqui, um detetive chega a um vilarejo para
investigar uma série de assassinatos de decapitação que está sendo
atribuído ao Cavaleiro sem Cabeça, uma lenda local. Além de dar alguns
sustos para a sua gata se agarra em você, é bem provável que não seja
apenas ela a gostar dessa dica.
6. Os Outros
Este é um filme de Alejandro Amenábar, lançado em 2001 e com muito
suspense, do começo ao final, o que vai garantir que a sua namorada o
abrace forte durante toda a sessão. Com Nicole Kidman, ponto para você! O
enredo narra a história de uma mulher que vive com seus dois filhos
doentes em uma mansão. A doença os impedem de sair à luz. Porém, a
chegada de novos empregados na casa quebra a rotina e gera um mistério.
7. A Trilha
Outro suspense para assistir com a gata, de 2009, conta no elenco com
a bela Milla Jovovich, ponto para você! Se vocês gostam de filmes com
reviravoltas, que une suspense à aventura, essa dica vai ser ideal para o
casal de pombinhos. A história é sobre um casal que vai para uma ilha
no Havaí e descobrem que no lugar existe outro casal que está matando
casais. Além disso, existem cenas em locais muito bonitos.
8. Instinto Selvagem
Mas se você prefere ver algo mais quente com a sua gata, pode optar
por um dos clássicos do cinema erótico. O filme de 1992, que além de
contar com Sharon Stone em um dos seus papéis mais sensuais, tem uma boa
trama. Em São Francisco, o policial interpretado por Michael Douglas
sente-se atraído por Catherine Tramell, que é a principal suspeita de um
assassinato. Melhor que o filme vai será o que acontecerá depois.
9. Último Tango em Paris
Outro clássico do cinema, de 1972, com o ator Marlon Branco, é
garantia de cenas tórridas de amor. Na história, que se passa em Paris,
uma jovem muito atraente conhece o americano, que ficou viúvo
recentemente. Eles logo se envolvem, mas combinam que não revelariam
nada de suas vidas, nem mesmo seus nomes, pois o objetivo dos encontros é
apenas sexo, mas nem tudo sai como o planejado.
10. Perdas e Danos
Os melhores filmes eróticos para ver com a namorada são os clássicos.
Por isso, esse, de 1992, é também uma boa dica, com o ator Jeremy
Irons, um político conservador do alto parlamento inglês que se envolve
com a noiva do filho, Juliette Binoche. Mesmo com a tensão da relação,
eles não conseguem se desligar, por causa da forte atração sexual que um
exerce sobre o outro.
Que solteiro gasta muito ninguém tinha dúvidas, mas não sabiamos que a economia de um casal era tão significante.
Duas mil pessoas de 16 a 55 anos responderam à uma pesquisa britânica feita por uma empresa de serviços bancários e atestaram que pessoas casadas conseguem economizar 5 mil reais por ano.
Essa economia se dá pelo fato de os casais passarem mais tempo em casa que em baladas, cinemas e barzinhos. Falando assim até parece que casados não aproveitam a vida, mas na verdade os casais tem mais mordomias que os solteiros, como viajar periodicamente, trocar de carro a cada 3 anos, conhecer países, contratar uma empregada.
Com a mudança no estilo de vida e a divisão das contas, os entrevistados que viviam junto com o namorado (ou marido) economizavam mais do que os solteiros: no fim do mês, tinham, em média, 400 reais a mais. Ou seja, por ano, os solteirões gastavam quase 5 mil reais a mais. Se for somar a economia dos dois membros do casal, a grana sobe para quase 10 mil reais. Dá pra fazer uma viagem e tanto…
A síndrome do pânico é um tipo de transtorno de ansiedade no
qual ocorrem ataques repetidos de medo intenso de que algo ruim aconteça de
forma inesperada.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e
ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor ideia de
quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco
meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica
seriamente comprometida.
A causa é desconhecida à genética pode ser um fator
determinante. Pesquisas indicam que, se um gêmeo idêntico tem síndrome do
pânico, o outro gêmeo também desenvolverá o problema em 40% das vezes. No
entanto, a síndrome do pânico em geral ocorre sem que haja nenhum histórico
familiar.
A síndrome do pânico é duas vezes mais comum em mulheres
do que em homens. Os sintomas normalmente começam antes dos 20 anos, mas podem
ocorrer depois dos 30. Embora a síndrome do pânico ocorra em crianças, ela
normalmente não é diagnosticada até que as crianças sejam mais velhas.
Muitas pessoas com síndrome do pânico buscam tratamento
primeiro no pronto-socorro, pois os ataques de pânico parecem ataques
cardíacos.
O médico realizará um exame físico, incluindo uma
avaliação psiquiátrica.
Serão realizados exames de sangue. Outras doenças devem
ser descartadas antes de diagnosticar a síndrome do pânico. Devem ser
considerados distúrbios relacionados a abuso de
drogas, pois os sintomas podem ser iguais aos de ataques de pânico.
Diferenças existem entre
ansiedade normal e a que caracteriza a síndrome do pânico:
Ansiedade é um estado emocional normal. Uma das
características do sucesso da espécie humana é a capacidade de antecipar o
perigo, o que requer uma preparação geradora de ansiedade. A ansiedade é
patológica, quando deixa de ser útil e passa a causar sofrimento excessivo ou
prejuízo para o desempenho da pessoa. O transtorno do pânico é uma das formas
de manifestação da ansiedade patológica.
Sintomas que o transtorno do pânico provoca são
semelhantes ao da ansiedade normal, apenas mais intensos, ou são diferentes:
Os sintomas são relativamente similares. As sensações
físicas da ansiedade são uma reação normal, por exemplo, caso a pessoa tenha
fobia de lagartixa, de falar em público, medo de elevador ou palhaço( os dois últimos
casos são os meus) e se veja diante de uma dessas situações. O que caracteriza
o pânico é a forma abrupta e inesperada que os sintomas aparecem e o fato de a
crise atingir o ápice em dez minutos. Na verdade, bastam 30 segundos para o
paciente, que estava se sentindo bem, ser tomado inexplicavelmente por sintomas
que, de certa forma, todos conhecemos: boca seca, tremores, taquicardia, falta
de ar, mal-estar na barriga ou no peito, sufocamento, tonturas. Muitas vezes,
tudo isso vem acompanhado da sensação de que algo trágico, como morte súbita ou
enlouquecimento, está por acontecer. Nesses casos, é comum a pessoa ter uma
reação comportamental de pânico e sair à procura de socorro. Aliás, a sala de
espera dos prontos-socorros é um dos lugares onde o médico mais se depara com
transtornos de pânico.
Nessa hora a sensação é terrível. Muitos acham que realmente vão morrer, no episódio de pânico, a
sensação de morte iminente provocada por um problema cardíaco tem duas
explicações: a rapidez e a forma inesperada com que a crise acontece. A
ansiedade normal tende a ocorrer em ondas, não em picos intensos. Mesmo o
pânico que as pessoas sentem numa montanha-russa extremamente radical pode ser
até agradável se estiver dentro de um contexto compreensível. Entretanto, a
reação será muito diferente, se ele vier do out of the blue,
como dizem os americanos, ou do azul do céu, como dizemos nós.
Os gatilhos mais frequentes para as crises do transtorno de
pânico e Porque uma pessoa passa 30 anos sem ter nada e um dia, por ter ficado
fechada dentro de um elevador quebrado, começa a manifestar o problema em
situações que nada tem a ver com esse fato:
O transtorno de pânico é uma doença que se manifesta especialmente em jovens
e acomete mais as mulheres do que os homens. A maioria dos pacientes tem a
primeira crise entre 15 e 20 anos desencadeada sem motivo aparente.
Com o passar do tempo, as crises vão se repetindo de maneira aleatória. Não
prever quando podem surgir novamente gera uma ansiedade chamada de
antecipatória. A pessoa fica preocupada com o fato de que os sintomas possam
aparecer numa situação para a qual não encontre saída nem ajuda, como dentro de
elevadores, metrô, aviões, salas de espera de médicos e dentistas,
congestionamentos de trânsito. Se reagir de forma a evitar esses lugares a
partir dessa experiência, desenvolverá uma segunda doença, a agorafobia, um
quadro fóbico provocado pelo pânico não tratado, que se caracteriza por fugir
de situações nas quais uma crise de pânico possa representar perigo, causar
embaraço ou a sensação de estar presa numa armadilha. Geralmente os pacientes
com pânico sofrem mais pela agorafobia do que pelo pânico em si. É o medo do
medo.
Não é inevitável. É raro, mas algumas pessoas com personalidade mais
robusta, mesmo com crises frequentes, não desenvolvem agorafobia. Outras,
depois de duas ou três crises, praticamente ficam presas ao lar. Nos casos mais
graves, o paciente não consegue sair de casa sozinho. É importante registrar
que a maioria das pessoas rapidamente desenvolve algum grau de limitação. Em
geral, só conseguem ir trabalhar, se puderem percorrer o mesmo caminho. Pegar
um avião ou uma estrada congestionada num feriado é hipótese fora de cogitação.
Outra característica importante da agorafobia é que, uma vez estabelecida, não
constitui uma fase passageira da doença e não cura sozinha. Além disso, as
crises não desaparecem com a idade. Começam quando a pessoa é jovem e se
manifestam até a idade madura.
Até pouco tempo atrás, as crises de transtorno do pânico eram atribuídas ao
nervosismo ou desequilíbrio psicológico. Nos prontos-socorros, recebiam o
diagnóstico de peripaque ou distúrbio neurovegetativo, uma maneira mais ou
menos pejorativa de os médicos dizerem que o paciente não tinha nada, embora
estivesse apresentando um episódio patológico de origem cerebral.
A participação do sistema nervoso central na crise do pânico:
Nada é puramente psicológico, porque os fenômenos psicológicos passam pelo
cérebro. As estruturas que deflagram o pânico num indivíduo são as mesmas que
existem em todos nós para desencadear uma reação de fuga e luta numa situação
de emergência.
Ao longo da evolução da espécie humana, o cérebro humano desenvolveu sistemas
fundamentais para responder a perigos próximos ou distantes que levem à
destruição imediata do organismo. O pânico resulta da hiperatividade desse
sistema cerebral, que foi desenhado para produzir respostas imediatas ao perigo
iminente.
Como costumam evoluir os casos não tratados de transtorno do pânico:
O transtorno do pânico tem um curso bastante característico. O paciente
típico é uma mulher, mas a doença também pode ocorrer com evolução e sintomas
idênticos nos homens. Atribui-se essa frequência maior no sexo feminino à
sensibilização das estruturas cerebrais pela flutuação hormonal, visto que a
incidência de pânico aumenta no período fértil da vida.
Geralmente, depois da primeira crise, ocorrem outras – duas a quatro por semana
– que vêm e passam. A partir de então, num período que se estende de um até
cinco anos, uma série de consequências começa a manifestar-se. A pessoa
tranquila de antes torna-se tensa por dois motivos especiais: a expectativa da
próxima e inesperada crise e, paradoxalmente, porque a tensão protege contra o
pânico. Se antes possuía uma personalidade relaxada e autoconfiante, fica
insegura e leva uma vida mais restrita por causa da agorafobia que se instalou.
A longo prazo, 60% dos pacientes com pânico apresentam depressão e 12% tentam
suicídio.
Existe também uma associação entre transtorno do pânico e alcoolismo secundário
como forma de autotratamento contra a ansiedade.
TRATAMENTO
Como orientar o tratamento de uma pessoa que diz ter crises de
pânico em determinadas situações?
O pânico pode indicar um problema primário próprio do transtorno de pânico
ou ser a manifestação secundária do uso exagerado de medicamentos que podem
provocar crises de pânico em pessoas propensas, como os corticoides e a maioria
das anfetaminas, no Brasil, largamente usados por mulheres jovens que querem
emagrecer. É preciso pesquisar também o uso de psico-estimulantes, como a
cocaína e o ecstasy, uma anfetamina halogenada de ação serotonérgica
extremamente rápida. Portanto, é fundamental verificar se o quadro de pânico é
secundário a outras patologias. O hipertireoidismo, por exemplo, pode provocar
sintomas muito parecidos com os das crises de pânico.
Uma vez afastadas essas possibilidades, é relativamente simples firmar o
diagnóstico clínico do transtorno de pânico. Os sintomas são muito claros.
Deve-se, ainda, tentar fazer uma análise funcional para estabelecer as
limitações que a doença acarretou a fim de estimular uma melhora na qualidade
de vida do paciente.
O tratamento implica uma parte medicamentosa e outra comportamental.
Qual é a orientação que se deve dar aos doentes?
O que se sabe hoje é que a técnica de combinar medicamentos e terapia
comportamental é mais eficiente, pois é muito penoso para o paciente adotar um
programa comportamental baseado na exposição a situações que provocam pânico,
sistematicamente, de forma gradual e progressiva, até que ocorra a
dessensibilização.
A terapia de exposição baseia-se na capacidade de o ser humano habituar-se ao
estresse. É como se assistisse a um filme de terror 15 vezes. Na primeira vez,
os cabelos ficam em pé. Na segunda, como já sabe o que vai rolar e que vai
espirrar sangue no teto, a reação é menos intensa. Na última, o filme não
desperta mais nenhuma resposta emocional. Todavia, os pacientes aceitam melhor
o tratamento e melhoram depressa se simultaneamente tomarem antidepressivos,
medicação que se torna obrigatória para os 60% daqueles que têm depressão
associada ao pânico.
Tempo de tratamento:
O tratamento deve ser mantido por seis meses no mínimo e idealmente por um
ano. A melhora costuma ocorrer entre duas e quatro semanas, mas parece que as
alterações biológicas demoram meses para desaparecer. Desse modo, se o
tratamento for interrompido nos primeiros sinais de melhora, 80% dos pacientes
vão sofrer recidiva em quatro a seis semanas.
O tratamento leva de duas a três semanas para começar
a surtir resultados e os medicamentos dão alguns efeitos colaterais. Essas duas
razões podem levar o paciente a abandonar o tratamento?
Mesmo que o médico inspire confiança e haja ótimo relacionamento entre ele e
o paciente, um a cada três abandona o tratamento porque, numa equação infeliz,
os efeitos colaterais aparecem no primeiro dia e a melhora, só duas ou três
semanas depois. Há ainda a agravante de que as crises de pânico pioram nas
primeiras 48 horas do tratamento com remédios.
Há pacientes que precisam tomar remédio a vida inteira como acontece
em certos casos de depressão?
O pânico é mais recidivante do que a depressão. No entanto, o remédio que
funcionou na primeira crise vai funcionar nas outras. De qualquer forma, é
importante alertar os pacientes de que, em 80% dos casos, as crises podem
voltar. Mas, se voltarem, os medicamentos serão os mesmos, porque não induzem
tolerância.
TERAPIAS ALTERNATIVAS
Terapias alternativas como meditação e ioga fazem algum
efeito?
São ótimas essas duas nem tanto para o pânico que, às vezes, é uma doença
biológica. No entanto, para os problemas de ansiedade e para as pessoas que
manifestam preocupação excessiva chamada de ansiedade generalizada, atividades
contemplativas como a meditação e ioga ajudam a assumir uma atitude menos
agressiva perante o mundo, menos carregada de espírito competitivo, ou seja,
auxiliam a desenvolver um comportamento oposto ao que as empresas preconizam.
Terapias alternativas que incluem remédios como o Hipericum ou à base
de flores não têm sua eficácia comprovada e, aparentemente, funcionam como
placebos. No caso específico do Hipericum, há relatos de hemorragia
por causa de sua propriedade anticoagulante. O fato de ser uma erva não quer
dizer que não faça mal.
É sempre bom lembrar que muitos dos
piores venenos que conhecemos vêm de ervas.
O papel do exercício físico nos transtornos de pânico:
Além de fazer bem para todo o mundo porque é excelente para o condicionamento
cardiovascular, o exercício físico provoca algumas sensações semelhantes às da
síndrome do pânico. É impossível fazer um exercício físico vigoroso sem sentir
taquicardia, sudorese, perna bamba. Por isso, não se pode diagnosticar
transtorno de pânico se os sintomas ocorrerem após atividade física extenuante.
Entretanto, experimentar essas sensações de pânico num contexto agradável, por
exemplo, numa partida de vôlei ou num jogo de futebol, ajuda no processo de
dessensibilização. Assim, se não houver contraindicações, exercícios físicos
mais vigorosos representam uma forma de terapia de exposição às sensações
internas que o pânico causa.
REAÇÃO DA FAMÍLIA
Como a família deve portar-se diante de um portador do transtorno de
pânico?
O pânico, como todas as doenças psiquiátricas, não dá pintas vermelhas na
cara como o sarampo nem 39º C de febre. Por isso, é muito comum a família
entendê-lo como uma forma de fraqueza moral e de falta de personalidade e
reagir da seguinte maneira: “Eu também não gosto de trânsito, mas vou trabalhar
todos os dias”.
Por isso, é de importância fundamental a conscientização da família. Grupos de
auto-ajuda, livros sobre o assunto ou mesmo a internet podem ser úteis para que
os familiares entendam a natureza da doença. O mal-estar que o paciente
experimenta num congestionamento é muito diferente do desconforto que qualquer
um de nós possa sentir. Por outro lado, o excesso de compreensão pode favorecer
a esquiva fóbica, e a pessoa não sai mais de casa nem para ir à padaria. Na
verdade, a agorafobia cresce com os bons cuidados. A família deve incentivar a
atividade do doente. “Eu sei que você não se sente bem, mas é importante
continuar indo à escola”( isso aconteceu comigo na escola e na faculdade), ou
“Se você conseguisse ir ao clube, ir trabalhar e não pedisse demissão seria
melhor para sua autoestima” são estímulos importantes para os pacientes com
síndrome do pânico.
Repouso é bom para gripe. Para doenças crônicas como depressão e pânico que
muitas vezes a pessoa carrega pela vida afora, o pior é ficar em casa
repousando, mas o seu cérebro só quer a cama, não consegue mentalizar outra
coisa, e a ajuda da família é muito importante, eles entenderam que você
necessita de ajuda, e não de sermões que so te deixam mais pra baixo. O certo é
levar vida o mais normal possível apesar das dificuldades.
DROGAS
Qual o papel da maconha nos pacientes com transtorno do pânico?
Um dos mecanismos de ação da maconha é o estímulo serotonérgico, também
provocado pelo LSD, uma droga alucinógena ligada às crises de pânico. Não há
quem não tenha ouvido falar em bad trip, a viagem sem volta,
caracterizado por um mal-estar intenso que pode levar ao suicídio.
Embora haja relatos de que a maconha é relaxante, dá sono e fome, está
demonstrado que pode desencadear crises de pânico em pessoas predispostas. Por
isso, pacientes com transtorno de pânico não devem fumar maconha.
As franjas ainda aparecem e em todos os tamanhos. Mas, todo cuidado é
pouco na hora de optar por este look. Precisa ter testa e rosto para
isso, né?
Os cabelos colados e de ladinho, já tinha comentado e
mostrado,
são tendências bem fortes nas temporadas do fall 2012/2013. Acho super
charmoso!
Quem não curte o coladinho, pode usar o repartido bem
desenhado na lateral e já fica um efeito bem bonito. E para mim,
o mais lindo de todos, já que amo os 60′s, o cabelo com volume e bem "
fofo".