Números de trocas, risco de alergia e doenças na região íntima variam para cada tipo.
Muitas mulheres enfrentam o
mesmo problema ao se depararem com as prateleiras de farmácias e supermercados:
qual absorvente escolher?
Como se já não bastassem as diferentes marcas e promessas das embalagens, ainda
é preciso optar pela versão externa ou interna para absorver o fluxo menstrual.
Embora ainda exista muito preconceito com o uso do absorvente interno, ele
é uma opção segura e às vezes até mais recomendada para a mulher, dependendo da
situação - assim como o absorvente externo pode
apresentar riscos que as mulheres desconhecem. Confira o que as especialistas
dizem sobre os dois produtos e escolha o que mais se encaixa em suas
necessidades:
Riscos de alergia
Absorvente
interno: eles
oferecem um risco menor de alergias, pois não ficam em contato com a vulva e
nem causam abafamento da região. "Além disso, os absorventes internos não
possuem perfumes e as fórmulas
'sempre seca', que com frequência causam irritação", afirma a
ginecologista Sueli Raposo, do laboratório Exame, em Brasília.
Absorvente externo: Os absorventes externos causam mais irritação pelo contato com a vulva. "As versões com cobertura plástica são as que mais ameaçam a região, pois causam um abafamento maior", explica a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. "A falta de higiene também pode ser uma das causas de alergias na área íntima e coceira vaginal, assim como calças apertadas ou uma depilação pouco cuidadosa."
Absorvente externo: Os absorventes externos causam mais irritação pelo contato com a vulva. "As versões com cobertura plástica são as que mais ameaçam a região, pois causam um abafamento maior", explica a ginecologista Flávia Fairbanks, de São Paulo. "A falta de higiene também pode ser uma das causas de alergias na área íntima e coceira vaginal, assim como calças apertadas ou uma depilação pouco cuidadosa."
Tempo de troca
Absorvente
interno: a versão
interna do absorvente deve ser trocada a cada quatro ou cinco horas. "A
troca evita que as bactérias se proliferem no local, se ficar mais tempo do que
seis horas, pode vazar". De acordo com especialistas, ele pode ficar sem
troca por até seis ou oito horas, mas o risco de vazamentos e infecções aumenta
nesse período, não sendo recomendado.
Absorvente externo: já o absorvente externo pode ser trocado com menos frequência dependendo do fluxo. Os especialistas afirmam que não existe um horário fixo para a sua troca, mas que é sensato fazê-lo de quatro em quatro horas, para evitar o abafamento e concentração de bactérias. Ficar muito tempo com o absorvente externo pode causar odores e vazamentos.
Absorvente externo: já o absorvente externo pode ser trocado com menos frequência dependendo do fluxo. Os especialistas afirmam que não existe um horário fixo para a sua troca, mas que é sensato fazê-lo de quatro em quatro horas, para evitar o abafamento e concentração de bactérias. Ficar muito tempo com o absorvente externo pode causar odores e vazamentos.
Fluxo intenso
Absorvente
interno: ele não é o
mais indicado para mulheres que tem o fluxo menstrual mais intenso, uma vez que
precisa ser trocado mais vezes e, por reter o fluxo menstrual na vagina,
permite uma maior proliferação bacteriana. Além disso, o absorvente interno
está mais sujeito a vazamentos, fator que pode deixar a mulher insegura.
Absorvente externo: as versões com abas são mais seguras contra vazamentos. O absorvente noturno é muito indicado para a mulher que tem fluxo intenso, por ser maior e mais largo. A ginecologista Sueli completa dizendo que as mulheres podem até usar o interno e externo ao mesmo tempo em algumas ocasiões, vai depender de cada pessoa. "Mas se o fluxo é muito intenso, seria prudente consultar um ginecologista para verificar o porquê e se há algum tratamento."
Absorvente externo: as versões com abas são mais seguras contra vazamentos. O absorvente noturno é muito indicado para a mulher que tem fluxo intenso, por ser maior e mais largo. A ginecologista Sueli completa dizendo que as mulheres podem até usar o interno e externo ao mesmo tempo em algumas ocasiões, vai depender de cada pessoa. "Mas se o fluxo é muito intenso, seria prudente consultar um ginecologista para verificar o porquê e se há algum tratamento."
Uso noturno
Absorvente
interno: pelo fato
de o absorvente interno precisar ser trocado a cada quatro horas, ele não é o
mais indicado para o uso noturno. Passar uma noite inteira com um único
absorvente interno é arriscado e pode favorecer infecções. O absorvente interno
pode até ser usado por mais tempo - de seis a oito horas - mas esse não é o
tempo ideal para a troca.
Absorvente externo: pelo fato da troca ser mais tardia, o absorvente externo é o mais indicado para dormir. A versão noturna é a ideal, pois é feita especialmente para isso.
Absorvente externo: pelo fato da troca ser mais tardia, o absorvente externo é o mais indicado para dormir. A versão noturna é a ideal, pois é feita especialmente para isso.
Odores
Absorvente
interno: com o
absorvente interno, o fluxo fica retido logo na saída do útero e não entra em
contato com o ar, fator que inibe a produção de odores. Mas é importante
lembrar que o odor nunca deve ser muito forte, independente do absorvente, caso
contrário deve ser consultado um médico.
Absorvente externo: Os odores são mais intensos com o uso do absorvente externo, pois há o contato do sangue menstrual com a pele e o ar. No entanto, uma boa higienização com água e sabonete íntimo e a troca frequente ajudam a minimizar os odores, desde que eles não sejam resultado de uma infecção ou outras doenças.
Absorvente externo: Os odores são mais intensos com o uso do absorvente externo, pois há o contato do sangue menstrual com a pele e o ar. No entanto, uma boa higienização com água e sabonete íntimo e a troca frequente ajudam a minimizar os odores, desde que eles não sejam resultado de uma infecção ou outras doenças.
Alterações na
flora vaginal
Absorvente
interno: por se
localizar na parte interna da vagina, o absorvente interno absorve o fluxo
menstrual e também as mucosas vaginais. "Isso cria um meio de interação
com a área, podendo alterar o pH vaginal e favorecer infecções", afirma a
ginecologista Andréa Scherer de Sá, do MDX Medical Center, no Rio de Janeiro.
Absorvente externo: a versão externa também tem função absorvente, e por conta disso há também a possibilidade de interação e alteração do pH vaginal, mas as chances de isso acontecer são menores que com a versão interna. O absorvente externo favorece as infecções e alergias vulvares a partir do momento em que deixa a área muito abafada ou contém químicos que favoreçam uma irritação.
Absorvente externo: a versão externa também tem função absorvente, e por conta disso há também a possibilidade de interação e alteração do pH vaginal, mas as chances de isso acontecer são menores que com a versão interna. O absorvente externo favorece as infecções e alergias vulvares a partir do momento em que deixa a área muito abafada ou contém químicos que favoreçam uma irritação.
Risco de doenças
Absorvente
interno: se feita a
higiene e as trocas no tempo correto, o absorvente interno não traz grandes riscos
para a saúde da mulher. Ele não abafa a região, evitando que ela fique suscetível
a dermatites e corrimentos.
Absorvente externo: eles favorecem a concentração de umidade e calor na região íntima, que são condições ideais para o desenvolvimento e proliferação de fungos e bactérias. Isso poderia favorecer o surgimento de infecções ou doenças como candidíase, alergia e contaminações que podem ocorrer caso bactérias do ar ou mesmo da região anal se proliferem no absorvente. Entretanto, se as trocas forem feitas regularmente e a mulher manter a higiene íntima corretamente, os riscos também são pequenos. O mesmo raciocínio serve para os absorventes de uso diário, que devem ser evitados justamente por manterem a área íntima em constante abafamento.
Absorvente externo: eles favorecem a concentração de umidade e calor na região íntima, que são condições ideais para o desenvolvimento e proliferação de fungos e bactérias. Isso poderia favorecer o surgimento de infecções ou doenças como candidíase, alergia e contaminações que podem ocorrer caso bactérias do ar ou mesmo da região anal se proliferem no absorvente. Entretanto, se as trocas forem feitas regularmente e a mulher manter a higiene íntima corretamente, os riscos também são pequenos. O mesmo raciocínio serve para os absorventes de uso diário, que devem ser evitados justamente por manterem a área íntima em constante abafamento.
Doenças
pré-existentes
Pessoas que estão com alguma alergia ou infecção na área íntima, como a
candidíase, devem procurar um ginecologista para o tratamento da doença e
acompanhamento adequando. Após avaliar o quadro da pacientes, o médico indicará
qual o absorvente mais indicado caso a caso, ou mesmo se é recomendado
interromper a menstruação. Por isso, não é possível afirmar qual absorvente é
melhor ou pior para situações em que a mulher já apresenta alguma doença
vaginal.
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