segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ELES VÊEM ESPIRITOS


Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos!

Segundo a ciência, não existem espíritos.
Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato com os mortos.
Estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto à escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras ba­bilônicas dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doen­ça da Lua”. Com o advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc, queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de cinema – os filmes de terror –, sem falar em contos da literatura universal, novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas, é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.
E AS PESSOAS QUE VÊM GENTE MORTAS:
Grande mito e de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. 
Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior. Os pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. O psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. "Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente", diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma frequência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.
A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a sanidade.
"Quando as imagens ficaram mais frequentes, todos achavam que eu estava ficando esquizofrênica e fui procurar ajuda na medicina. foram inúmeros psiquiatras, remédios que me deixaram completamente transtornada!"
Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno mental.
O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. 
A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas.
Se tem uma coisa que não suporto e acho que todos que estão na mesma situação, são aquele bando de esotéricos que ficam tentando convencer a pessoa a seguir alguma ideia. 
Temos medo de rótulos, por isso preferimos  não comentar.

mais informações:

Site do grupo de pesquisa InterPsi, da PUC-SP

Revista de Psiquiatria Clínica.

FENÔMENOS SOBRENATURAIS 




2 comentários:

  1. Sabrina, Gosto muito do papo on, mas você tem postado pouco, acho que você poderia postar com mais frequência.
    Bjo.

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  2. Oi, verdade tenho mesmo postado pouco o Papo on, mas vai voltar sim, passando por ajudes...
    mas pode aguardar tera varias novidades no Papo on!
    obg pelo Acesso!
    :*
    bjooo

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