Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos!
Segundo a ciência, não existem espíritos.
Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é
determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo
fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios
cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato
com os mortos.
Estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto à
escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do
Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras babilônicas
dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas
com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios
acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam
tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde
alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doença da Lua”. Com o
advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses
fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o
aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na
Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc,
queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes
estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de
cinema – os filmes de terror –, sem falar em contos da literatura universal,
novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas,
é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.
E AS PESSOAS QUE VÊM GENTE MORTAS:
Grande mito e de que pessoas que afirmam ver espíritos são
malucas.
Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com
ensino superior. Os pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm
a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está
acontecendo. O psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da
Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas
Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115
médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que
afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos,
ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e
ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7%
estavam desempregados. "Esses dados mostram que não são pessoas
desajustadas socialmente", diz. A maior revelação veio dos resultados do
SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado
para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é
a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o
resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse
índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de
Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam
incorporar espíritos com uma frequência maior eram os mais ajustados
socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos
psiquiátricos.
A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências
mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a
sanidade.
"Quando as imagens ficaram mais frequentes, todos achavam que eu
estava ficando esquizofrênica e fui procurar ajuda na medicina. foram inúmeros
psiquiatras, remédios que me deixaram completamente transtornada!"
Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno
mental.
O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem
abertamente sobre o assunto.
A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de
vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de
acharem que estão loucas.
Se tem uma coisa que não suporto e acho que todos que estão na mesma
situação, são aquele bando de esotéricos que ficam tentando convencer a pessoa
a seguir alguma ideia.
Temos medo de rótulos, por isso preferimos não comentar.
mais informações:
Site do
grupo de pesquisa InterPsi, da PUC-SP
Revista
de Psiquiatria Clínica.
FENÔMENOS SOBRENATURAIS
Sabrina, Gosto muito do papo on, mas você tem postado pouco, acho que você poderia postar com mais frequência.
ResponderExcluirBjo.
Oi, verdade tenho mesmo postado pouco o Papo on, mas vai voltar sim, passando por ajudes...
ResponderExcluirmas pode aguardar tera varias novidades no Papo on!
obg pelo Acesso!
:*
bjooo